Alice, por que te prendem nessa torre?
Por que te escondem do mundo?
Por que te privam da liberdade?
Por detrás desses muros,
Do ângulo da tua janela,
Ouves o eco das ruas, das cidades e dos quartos,
Contemplas o brilho das estrelas,
Bebes a luz da noite,
Sentes o perfume da tília e do jasmim.
Dói essa solidão que te invade,
Magoa essa sensação de impotência,
Corrói essa efemeridade do tempo,
Destrói essa incapacidade de amar.
Tentas adivinhar o mistério que a Noite encerra,
Escutas os passos do silêncio,
Pensas na suavidade do tempo que não volta, que não passa...
A tua alma parte-se em pedaços.
Tens um manto real de negras trevas.
E dentro da alma a luz de todo o mundo.
O destino uniu o meu olhar à tua dor.
Eternas?
Sê-lo-emos por toda a Eternidade.
Por que te escondem do mundo?
Por que te privam da liberdade?
Por detrás desses muros,
Do ângulo da tua janela,
Ouves o eco das ruas, das cidades e dos quartos,
Contemplas o brilho das estrelas,
Bebes a luz da noite,
Sentes o perfume da tília e do jasmim.
Dói essa solidão que te invade,
Magoa essa sensação de impotência,
Corrói essa efemeridade do tempo,
Destrói essa incapacidade de amar.
Tentas adivinhar o mistério que a Noite encerra,
Escutas os passos do silêncio,
Pensas na suavidade do tempo que não volta, que não passa...
A tua alma parte-se em pedaços.
Tens um manto real de negras trevas.
E dentro da alma a luz de todo o mundo.
O destino uniu o meu olhar à tua dor.
Eternas?
Sê-lo-emos por toda a Eternidade.