segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A Arte de Tim Burton no MoMa



Arrojo, criatividade e loucura são, como se sabe, marcas de Tim Burton. Depois de dar cartas na escrita, em 1997, com a obra A Morte Melancólica do Rapaz Ostra e Outras Histórias, o realizador americano foi, recentemente, elevado a artista plástico. De 22 de Novembro a 26 de Abril do próximo ano, o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque vai exibir uma retrospectiva alargada do trabalho do cineasta, em homenagem aos seus 27 anos de carreira.
O espólio inclui mais de 700 peças, um corpo de trabalho nunca antes visto e que vem cimentar a importância da plasticidade na idealização e concepção das produções cinematográficas de Burton, aflorada, nos anos 80, após trabalhar como animador nos estúdios da Disney. Desenhos, bonecos, pinturas, «storyboards» e ilustrações (ou simples blocos de notas visuais) são algumas das obras disponíveis, traços do olhar lunático e sombrio de Burton. A exposição será ainda acompanhada por uma retrospectiva integral da sua obra filmada (os 14 filmes), incluindo as suas primeiras curtas amadoras, e por uma temporada de filmes de terror que lhe serviram de inspiração ou influência – casos de Frankenstein, de 1931, dirigido por James Whale, ou da versão de Roger Corman do conto de Edgar Allan Poe, O Fosso e o Pêndolo. Surreal e surpreendente!

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